sexta-feira, 1 de abril de 2016

Adoção de novas armas

Após quase três anos de blog, 60 posts contando este, oito mil visitas conseguidas (Obrigado!), passei a ouvir muitas pessoas dizendo que as minhas armas são muito parecidas com as armas antigas do Reino da França e que eu deveria considerar uma mudança. Era algo que na verdade eu vinha pensando há algum tempo. Esses dias até mesmo fiz um estudo com todos os brasões que já tive atribuídos a minha pessoa.

Tem esse, que ganhei no DeviantArt, de um projeto que mistura Heráldica, Política e exploração espacial, chamado The Aquilaan Empire.
Brasão de Armas de Iohannes ven Impera, Primeiro Cavaleiro de Kiork, Passavante do Império Aquilaan

Este outro, exibo junto com uma amiga, ficcionalmente como marido e esposa n'Os Reinos da Renascença, um RPG no qual estou há alguns anos. Apenas ficcionalmente, não temos nenhum relacionamento.

Armas de Raphael de Viana e Lencastre Lobo e sua senhora, Sissi Edelweiss Ferreira de Queirós e Viana.
O terceiro vem do Micronacionalismo, hábito que uma parte dos meus leitores sabem que eu cultivo. Estas armas são quase tão antigas quanto as minhas.
Armas de Johannes van Laurentia, Barão de Laurentia, Rei de Armas das Províncias Unidas e Embaixador no Reino da Rutênia.
O caso é que após tanto ouvir falar "Suas armas são parecidas demais com as da França, você deveria considerar uma mudança.", eu decidi modificá-las, e postar aqui era o mínimo que eu devia fazer.

Minhas armas pessoais, de agora em diante, seguem o seguinte brasão:

De prata, onze flores-de-lis de púrpura, dispostas 3,2,3,2,1. Sobre o ponto de honra, escudete de vermelho, com um leão de prata, acompanhado de cinco flores-de-lis do mesmo, três em chefe e uma em cada flanco. Timbre, um Leão de púrpura, sainte de um coronel de Rei de Armas Ibérico.
Agora, uma descrição básica.

PRATA: O prata representa naturalmente a pureza e a claridade. Li numa das inúmeras tentativas de atribuir significado às cores heráldicas, cuja fonte me falha a memória, que considera-se o Argent a cor do cavalheirismo, por esta representar o dever do cavaleiro medieval de defender as donzelas.

ONZE FLORES DE LIS DE PÚRPURA: Onze não tem nada de cabalístico nem nada. Eu só escolhi onze porque elas ocupam bem o espaço do escudo, e são mais fáceis de posicionar do que um semeado. Facilitará em futuras reproduções.

ESCUDETE: O escudete é uma composição que trago das armas das minhas duas famílias. O campo vermelho com a figura principal cercada de 5 Flores-de-Lis de prata vem do escudo da minha família paterna, os Farias. O Leão vem do timbre da minha Família Materna, os Lúcios.
Armas dos Farias

Armas dos Lúcios
Por fim, com a composição completamente explicada, um desenho para ilustrá-la.

Espero que tenham gostado das novas armas. E com este desenho, eu encerro a PUBLICAÇÃO ESPECIAL DE PRIMEIRO DE ABRIL desse modesto blog. Na verdade, apesar de eu ter gostado bastante da composição, não tem a mínima possibilidade de eu mudar as minhas armas. Se alguém da Casa Real Francesa vier me pedir pra trocar, leva um educadíssimo NÃO e uma porta na cara. Bom primeiro de abril para todos!


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