sexta-feira, 20 de setembro de 2013

O conde que quase enterrou seu Bentley.

Bom, esta semana ocorreu uma coisa curiosa no Brasil, que repercutiu e muito no Facebook. O conhecido socialite brasileiro Chiquinho Scarpa postou na sua página da rede social que ia enterrar seu carro preferido, um Bentley avaliado em R$ 1 milhão, o que causou uma revolta entre os usuários do Facebook. Choveram comentários ironizando e repudiando a decisão. Para a história completa, a página dele está nesse link. No fim das contas, Scarpa estava apenas ganhando atenção para uma campanha pró-doação de órgãos.

Famoso, respeitado na alta sociedade brasileira e polêmico em alguns aspectos, Francisco Scarpa Filho intitula-se Conde de Scarpa. Esse título pertenceu originalmente a seu avô, o industrial Ítalo-Brasileiro Nicolau Scarpa, que foi titulado Conde da Santa Sé, em reconhecimento a doações feitas à Igreja Católica. Chiquinho Scarpa faz uso do título, que foi anteriormente ignorado por seu pai. Entretanto, até onde eu sei (e não sei muito), diz-se que títulos da Santa Sé não são hereditários. Mas como o assunto aqui é Heráldica e não validação de títulos, vamos logo ao brasão.

Eu acho a heráldica do Século 19 particularmente difícil de Brasonar, então quero comentários do pessoal mais especializado aqui. Como se brasona essa peça, que é tão extravagante quanto seu possuidor?

domingo, 8 de setembro de 2013

Um pouco de Heráldica Fictícia

Um hobby que eu acho particularmente interessante é o micronacionalismo. O micronacionalismo consiste em criar uma nação para si, totalmente fictícia. No entanto, há um aspecto no micronacionalismo tradicional do qual eu não me agrado.

Na versão brasileira da micronations.wikia.com houve, por muito tempo um texto que discriminava nações de uma pessoa só e nações virtuais. Na minha opinião, se uma pessoa tem capacidade intelectual para criar uma nação fictícia, ela é suficientemente capaz de procurar grupos de pessoas que tenham o mesmo interesse, de cada um ter sua nação, e levantar o dedo médio para esses esnobes.

Enfim, feito o meu desabafo, continuamos com o assunto de hoje, nações fictícias, a minha "criação" de hoje é para a nação fictícia que um amigo meu vem criando no Minecraft, a República de Novo Mundo. Mais sobre ela vocês podem ver clicando aqui.

O brasão é simples, criado a partir da bandeira. Não gosto de brasões feitos a partir de bandeiras, mas li um dia desses num grupo de heráldica algo como: "Nas revoluções modernas não se carregam escudos e sim bandeiras. É mais fácil pintar e carregar um pedaço de pano do que um escudo". Cortado em três: o 1º de Gules, o 2º de Argent e o terceiro de Azure. Brocante sobre o todo, duas espadas postas em sautor. Suporte uma Águia de Sable, armada e bicada de Or, lampassada de Gules. Na parte inferior, listel de Argent com a divisa "Virtus Aequitas Misertus".

sábado, 7 de setembro de 2013